aos seis senta aos sete denta... faz hoje sete meses e o primeiro dente rompeu a gengiva. sem febre, sem choro. sempre boa disposição, risos, e a mesma cara linda de há 7 meses.
onde eu gosto verdadeiramente de espreitar... desde há muito que costumo acompanhar o trabalho desta ilustradora. aprecio a sua sensibilidade e o uso dos materiais.
ontem houve uma grande novidade: uma loja! assim os presentes de Natal vão ser muito mais giros ;)
... mas não! está apenas abandonado ao esquecimento... pois em cima da mesa acumulam-se testes para fazer, testes para corrigir, trabalho e mais trabalho!
o N. cresce todos os dias, senão em cm, em graça e entendimento! é maravilhosa a vida assim!
tenho saudades de escrever aqui...
dormi mal... anda um cheiro pestilento por esta cidade! parece incrível! mas diferentes pessoas em diferentes sítios se queixam da mesma coisa... ou fábrica ou canalizações, não sei! só sei que cheira muito mal, é desagradável e me acordou lá pelas 5 da manhã. agora tenho um sono que não aguento!
o N não deve ter sentido o cheiro, mas também estava com sono. por isso está tranquilamente a tirar uma soneca antes do banho! vou me retirar daqui para aproveitar e fazer o jantar :)
…eu adoro passar pelo carrinho vermelho, e sentir o cheirinho das castanhas acabadas de assar! mas este ano não consigo encontrar a senhora das castanhas. há muito tempo, ela estava parada mesmo em frente ao mercado, com sol, com chuva, com vento e com um frio imenso. a senhora das castanhas estava sempre lá na frente do mercado. depois o mercado fechou e foi demolido e toda a sua gente, cores e cheiros passaram para outro bem mais feio e incaracteristico. as lavradeiras só aparecem às 6ª feiras e ficam num espaço mal tratado entre muitos carros, barulho e poluição. já não há a beleza do mercado às 3ª, e o acotevelar de gente é muito menor... há montanhas de hipermercados. claro que no hiper, as couve não estão ao lado das galinhas e das flores, e as simpáticas mulheres já velhas são jovens de olhos muito pintados e forçadamente simpáticas que não nos ajudam a trazer as compras até casa. ainda me lembro da d. rosa a quem compravamos as batatas, que apesar da idade (devia ter perto dos 60) levava o saco à cabeça com toda a agilidade e elegância entregando todas as semanas a nossa encomenda à porta de casa. os ovos não estavam em caixas, mas em cestos cuidadosamente pousados e ao lado mais dois cestos com feijão branco e vermelho. as mulheres tinham lenços na cabeça e vestiam de preto com floridos aventais por cima das saias sujas e gastas. mas eram genuínas, e de boa índole.
não encontro a senhora das castanhas. fico com saudades das castanhas e do velho mercado.
eu detesto sopa com carne :((( aqueles fios que se prendem nos cantos da nossa boca, aquela textura... não gosto nem de pensar!
chegou a altura do N. se aventurar no mundo de mais este sabor. até aqui, tem corrido muito bem: não há alergias (vamos introduzindo alimento com intervalos de 4 dias), e só não gostou de couve-flor. eu adoro! ele cospe-a toda! assim, como come tudo o resto depressa e bem, não tornei a dar couve-flor.
hoje foi o primeiro dia da carne na sopa. ontem apenas o caldo de cozer a carne (juntei aos legumes na hora de passar a sopa). hoje um quadradinho de carne de vitela escolhida a dedo (depois de pedir, implorar, insistir com o senhor do talho que tinha que ser fresca e tenrinha e de confiança, e fresca e tenrinha mas o mais importante de confiança e de mais de confiança ainda), e os legumes preferidos: brócolos, cenoura e courgette. não comeu! fiquei triste e espero ansiosa pelo almoço de amanhã... estou confiante que vai ser diferente! afinal primeiro estranha-se depois entranha-se.
quando iniciei este blog, nunca o imaginei como sendo um espaço que dedicaria ao N., na verdade ele na altura só existia no nosso sonho. quando comecei, era apena um capricho de quem lê blogs e acha que também pode ter alguma coisa a dizer ou a mostrar. era a expressão despreocupada do meu dia a dia, dos meus bonecos, estórias, cores, sensações, sentidos.
quando o N. surgiu como Grão d'Arroz, o blog quase foi à vida... ficou por um triz. e para o reanimar foi quase necessário uma respiração boca a boca. a evolução foi natural. e começou a apetecer-me escrever sobre o Grão d'Arroz, o seu cheiro, a sua presença, o seu sorriso. não o considero um diário da nossa viagem, mas apenas umas páginas soltas da nossa magia. sem saber como, fomos parar aos babyblogs do sapo. está bem. pode ser. só espero não decepcionar.
mas hoje, apeteceu-me fazer uma revolução. e quem me conhece sabe que é verdade. eu nunca falaria disto aqui... e provavelmente em mais lado nenhum. mas hoje tem de ser: Obama. eu fiquei feliz. e parece que não só eu, mas andou mais de meio planeta a sorrir! tarefa árdua esta de ser o homem em que todos depositam tanta fé e esperança.
. :)
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